Seja natural ou artificial, a luz é um dos maiores inimigas das obras de arte, junto com a variação de temperatura, umidade, e pragas como cupins e traças. Por outro lado, a luz é também indispensável para apreciação do objeto artístico. O que fazer, então, para conciliar a necessidade de conservação com a da própria razão de existir da obra – a apreciação humana?
A luz pode ser mais ou menos danosa dependendo da quantidade de radiação ultravioleta que ela emite e das características do objeto, pois cada material reage de maneira própria à exposição à luminosidade.
Sem os cuidados necessários, a luz pode acelerar o processo de despigmentação em determinados materiais, fazendo com que a obra perca vitalidade e beleza. Uma consequência adicional é a redução do seu valor de mercado. Neste post, damos algumas dicas básicas de como proteger a coleção de arte de luzes inadequadas.
Longe do sol
Uma primeira e importante dica é jamais deixar a obra de arte em um local que receba luz do sol, direta ou indiretamente. Sempre prefira espaços internos onde a iluminação possa ser totalmente controlada. Se isso não for possível, é importante ter cortinas e blackouts instalados em janelas e vidraças para administrar a incidência de luz ao longo do dia.
Qualquer luz artificial serve?
Não. Mesmo colocando a obra num espaço interno, é importante ter atenção ao tipo de iluminação artificial a que ela estará sujeita.
Luzes fluorescentes, utilizadas comumente em escritórios, também emitem radiação ultravioleta e podem causar danos semelhantes à da luz solar.
Lâmpadas incandescentes de baixa potência em geral são a melhor opção. Mesmo assim, o ideal é mantê-las desligadas sempre que não houver a necessidade de exibir a obra.
Projetos personalizados de iluminação
Existem várias maneiras de reduzir o impacto da luz sobre obras de arte e a melhor opção, quando há possibilidade de investimento, é contar com o apoio especializado de profissionais de conservação e luminotécnica.
Eles vão estudar as obras e os espaços onde elas serão exibidas para sugerir os melhores locais de afixação e elaborar projetos de iluminação que levem em conta lâmpadas apropriadas, recursos para filtrar raios ultravioleta e outras medidas de prevenção.
E quanto às obras que não estão expostas?
Para quem tem parte do acervo guardado, é necessário atentar para o correto acondicionamento dos objetos a fim de que mantenham boas condições de conservação no médio e longo prazo. Esta é mais uma forma de proteger a coleção de arte de luzes inadequadas.
As precauções começam com a embalagem apropriada e a escolha de um local para a guarda. É importante não negligenciar as obras que estão longe dos olhos para evitar surpresas desagradáveis na hora de exibi-las ou vendê-las. Definitivamente, guardar esse acervo no quartinho dos fundos é a atitude menos indicada e mais propensa a causar prejuízos no futuro.
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