Toda a técnica para a guarda especializada de obras de arte que os clientes encontram na Clé Reserva Contemporânea teve um início inusitado – em 1760, na França, com o enxoval da rainha Maria Antonieta.
O camareiro André Chenue estava a serviço exclusivo da rainha e era o responsável por cuidar de sua lingerie. Depois, foi também encarregado de fabricar caixas de transporte e armazenamento de todas as roupas dos monarcas.
A empresa era então sediada na Rue Croix-de-Petits-Champs, nos arredores do edifício que ainda iria se tornar o Museu do Louvre.
Com o fim da monarquia francesa na virada do século 18, a Chenue se especializou na embalagem e transporte de obras de arte; no século 20 prestava serviços principalmente para museus e colecionadores particulares.
Salvamentos no Louvre e na Notre-Dame
Hoje sócia da Clé Reserva Contemporânea no Brasil, a Chenue participou de momentos marcantes da história da arte: em 1914 e 1939, no contexto das duas grandes guerras, ajudou a evacuar obras do Louvre e transportá-las para locais seguros, onde ficaram a salvo tanto de bombardeios quanto de pilhagem.
Em abril de 2019, a empresa teve papel fundamental em outra grande tragédia para o patrimônio cultural: após o incêndio que destruiu a catedral de Notre-Dame, a Chenue foi chamada pelo Ministério da Cultura da França para resgatar obras de arte que permaneciam na catedral, cujas abóbadas, fragilizadas pelo fogo, corriam o risco de desabar.
A empresa teve apenas 36 horas para remover 18 grandes pinturas de 4×5 metros – uma operação que envolveu 32 especialistas e vários veículos de transporte. Para receber as telas, um espaço de 200 metros quadrados foi especialmente preparado no armazém de Saint Denis: as condições ambientais do espaço foram ajustadas para ficar parecidas com as da catedral, garantindo a melhor preservação das obras. Todo o trabalho foi realizado gratuitamente pela Chenue.
Com mais de 260 anos de história, a empresa é referência em logística de obras de arte em todo o mundo – uma expertise colocada à disposição das instituições e colecionadores brasileiros através da Clé Reserva Contemporânea, única empresa do País a oferecer armazenagem de obras de arte em ambiente climatizado, prevenção contra incêndio e controle de acesso 24 horas por dia.
Assim como a Chenue na Europa, a Clé Reserva presta serviço aos museus mais importantes do País, mantendo armazenadas em segurança parte dos acervos que estão fora de exposição.