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Mercado das artes no Brasil é comandado por mulheres

Mercado comandado por mulheres

As estatísticas sobre a ocupação de espaços econômicos e sociais da população brasileira mostram, em geral, uma grande discrepância entre as posições alcançadas por homens e mulheres. No entanto, são elas que comandam o mercado das artes visuais, como mostrou matéria recente da Folha de S. Paulo.

A reportagem de Bárbara Blum afirma que “nos negócios, são elas que dão as cartas. Com mulheres nos nomes, na fundação, na administração e nos conselhos, a arte comercial de São Paulo borbulha com chefas no comando das principais galerias, feiras e na articulação de seu ecossistema, que inclui a compra e venda de obras e a vida social do mundo artístico, com seus coquetéis, jantares e vernissages”.

A participação das mulheres nesse mercado resulta de conhecimento, persistência e leitura acurada de cenários. Foi assim que Luisa Strina e Raquel Arnaud se tornaram pioneiras em vários aspectos – incluindo a decisão de representar uma lista seleta de artistas e construir uma coerência estética no que expõem e vendem. Ambas as galerias – que levam os nomes de suas fundadoras – estão completando 50 anos de atividade

Também é abordada a trajetória das galeristas e sócias Márcia Fortes e Alessandra D’Aloia; da pernambucana Nara Rosler e seu sucesso comercial; da mineira Jaqueline Martins, dona de um espaço na Vila Buarque com foco em arte conceitual; de Maria Montero, que coordena um espaço independente; de Igi Ayedun, primeira mulher negra a ser dona de uma galeria de arte no Brasil. 

E não são só as galerias que têm mulheres à frente: a matéria também destaca a liderança de mulheres nas maiores feiras de arte do Brasil, como no caso da SP-Arte, comandada por Fernanda Feitosa. Vale a pena ler o texto completo.

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