Grandes exposições internacionais costumam ser um sucesso de público, pela oportunidade única que apresentam de contato com a obra de artistas que nem sempre têm uma presença relevante de obras no país onde a mostra será exibida. Algumas destas exposições podem chegar a centenas de milhares de visitantes em poucos meses, como foi o caso de O Triunfo da Cor, que recebeu 922 mil pessoas em 2016 no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo, com 74 obras pós-impressionistas do Museu D’Orsay. Mas você já parou para pensar como viaja uma exposição de arte dessa magnitude?
Embarcar uma exposição de arte é um projeto de logística extremamente complexo e que exige experiência, conhecimento técnico, agilidade na tomada de decisões e capacidade de estabelecer uma rede internacional de parceiros prontos para atuar em todo o percurso.
O planejamento começa na definição da rota, incluindo escalas e eventuais conexões necessárias. Outro fator fundamental é a divisão da carga para balanceamento do peso dentro do avião – e aí entra outra especialidade importante: a elaboração de caixas sob medida para acomodar as obras de arte de forma a que a movimentação não as prejudique.
Quando a carga é pequena e tem pouco volume, é possível utilizar voos comerciais de passageiros, mas muitas vezes acaba sendo necessário fretar aviões cargueiros. Por razões de segurança, as obras de um mesmo artista ou de um mesmo museu nunca viajam em um só voo; elas são divididas em pelo menos dois aviões.
Outra curiosidade é que as obras nunca viajam sozinhas. Em cada voo vai junto um profissional especializado para supervisionar todo o processo de transporte, do local de origem ao aeroporto de partida; depois do aeroporto de destino até o espaço onde ocorrerá a exposição. Trata-se do courier, que acompanha toda a logística do início ao fim, tendo a responsabilidade, inclusive, de tratar com as autoridades alfandegárias nos países envolvidos no deslocamento e de conferir os laudos de conservação das obras.
Às vezes, uma exposição passa vários anos viajando e pode precisar ser acomodada em uma reserva técnica especializada entre a temporada em um museu e outro. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a exposição d’OSGEMEOS, que estreou na Pinacoteca de São Paulo e depois seguiu para o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Antes de seguir para a temporada no Rio de Janeiro, todo o acervo foi trazido de volta para São Paulo e ficou armazenado na Clé Reserva Contemporânea por algumas semanas.
A Clé é a única reserva técnica particular do Brasil com padrões internacionais de segurança, climatização e prevenção de incêndios, tendo como clientes alguns dos museus mais importantes do Brasil. Toda essa tecnologia está disponível também para colecionadores particulares, em serviços sob medida para a guarda de apenas um objeto ou de uma coleção inteira. Conheça nossos serviços.